segunda-feira, 18 de março de 2013

Outra noite que se vai!



Como viemos parar aqui tantos insultos, tanta 
agressão. Minha cabeça dói e o pensamento martela. Me enrosco nas cobertas procurando o mínimo de sono e só encontro a vontade de sonhar. Seria tão bom se fosse possível voltar, para onde? Eu não sei mais, mas as vezes eu queria voltar para aquele dia de sol em que a única coisa que víamos eram os olhos um do outro, ou para aquele pedacinho da infância, onde todos os sonhos podiam se tornar realidade, mas eu estou presa a realidade. E ela doí. Onde que o erro se intrometeu? talvez não teve erros e sim foi um grande erro ter chegado até você e ter dado aquele primeiro oi, as vezes o certo dói e o certo foi nos afastarmos, pois nada mais nos restava, nem o mínimo de respeito e compreensão. Você disse que não queria me magoar, que queria me ver feliz, que eu era especial, mas adivinhe, ninguém além de você mesmo é importante na sua vida e eu me sinto tão tola por ter acreditado que poderíamos ser mais, que poderíamos tentar mais uma vez, mas a verdade é que ambos estávamos fadados ao erro, você e seu egoísmo e eu e minha cegueira, como não vi quem você é antes? Esperança talvez, uma pessoa muito esperançosa, sonhei alto e o tombo foi feio, acreditei de mais nas suas lindas mentiras, acreditava até no que você não dizia e agora percebo fui a única pessoa que me importei com a felicidade do outro, quando agora você já nem esta mais aqui para no mínimo saber como foi meu dia, mas acha legal dizer: Não preciso de você.



- Caroline Peixoto, Karoline Avila.

Nenhum comentário:

Postar um comentário